quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Risotto de frango com legumes assados


São duas receitas base que nos proporcionam uma infinidade de pratos e das quais eu uso e abuso.
Gosto muito de assar alimentos usando um saco específico para o efeito, os alimentos ficam tenros e deliciosos, o caldo é aproveitado a 100%, não se corre o risco do assado secar e nunca se suja o forno. Se preferir pode retirar o frango (neste caso) do saco, separar o caldo e voltar a colocar a peça no forno para alourar.
O tempero também pode variar conforme o gosto pessoal e a disponibilidade no momento.
Nesta receita usei a carne junto dos ossos, na próxima semana apresentarei uma salada com a carne branca e os restantes legumes.






Usei:


½ Frango assado
2 Chávenas de legumes assados
Caldo do frango
1 Chávena de arroz arbóreo
½ Cebola picada
Azeite
1 Chávena de vinho branco
1 c sopa de manteiga
Sal a gosto



Fiz assim:


Asse o frango e os legumes em separado usando para o efeito um saco de forno para alimentos. (Esta etapa pode ser feita de véspera).
Retire o frango do saco, e coe todo o molho para um tacho, dilua com um pouco de água e mantenha quente.
Retire a pele e os ossos ao frango e desfie grosseiramente.
Leve ao lume o azeite e quando estiver quente coloque a cebola e deixe amolecer, junte o arroz e envolva bem até ficar translúcido.
Regue com o vinho e mexa até evaporar, vá adicionando conchas do caldo do assado e mexendo entre cada adição. Coloque o caldo após o anterior ter sido absorvido.
Antes da última adição junte o frango desfiado e os legumes, envolva delicadamente e antes de secar junte a manteiga, rectifique de sal e retire do lume.
Deixe repousar uns escassos minutos e sirva.



Notas:

Os sacos para cozinhar alimentos no forno, encontram-se nas grandes superfícies comerciais, na zona dos papeis de cozinha, (alumínio, vegetal, película…), e estão classificados como “sacos multi-usos” pois servem para guardar, congelar e cozinhar no forno e microondas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Atum de cebolada à moda antiga



Esta é mais uma daquelas do meu velho caderno de receitas e da qual e já nem me lembrava.
Já disse aqui várias vezes que gosto muito de atum, mas em relação ao atum fresco é preciso comprar onde se tem extrema confiança, já me aconteceu comprar em supermercados e depois não o conseguir comer, por isso e se forem como eu, (facilmente enganada porque não reconheço a frescura do peixe à vista só ao paladar), comprem na vossa peixaria de confiança e depois deliciem-se com esta receita de temperos modestos mas muito boa.







Usei:



4 Postas de atum
2 Cebolas grandes
4 Tomates
2 Dentes de alho
1 Chávena de vinho branco
Azeite q.b.
Sal & pimenta a gosto
1 Folha de louro



Fiz assim:


Corte as cebolas em anéis não muito finos.
Prepare os tomates cortando-os em quartos e retirando-lhe a maior parte das sementes.
Aqueça o azeite e junte o alho esmagado, deixe alourar e depois junte a cebola. Deixe amolecer.
Coloque o atum por cima da cebola, deixe suar um pouco e depois vire-os, junte o tomate, a folha de louro e deixe libertar os sucos com o tacho tapado.
Quando começar a secar junte o vinho e tempere de sal e pimenta, deixe fervilhar em lume brando até o atum estar macio.


Notas:


Quantidades para 4 pessoas.
Acompanhe com batata cozida ou salteada na frigideira.
Se o estufado secar em demasia junte pequenos golos de água quente.
Confeccionei esta receita no tacho de barro.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Trifle de frutos silvestres

A primeira vez que fiz este doce foi para levar para um almoço partilhado com os meus colegas músicos. Tinha sido apanhada de surpresa e eram 19horas do dia anterior quando caí na realidade de que no dia seguinte ás 8,00h eu teria de ter uma sobremesa para um grupo enorme de gente.
No congelador:
claras, e frutos silvestres, alguns do meu jardim, outros oferecidos e outros que foram sobrando daqui e dali. Camada de bolo, frutos, creme e coulis e estava o assunto resolvido! A segunda vez fui mais cuidadosa com a apresentação, desta vez o grupo de comensais seria recebido em minha casa, e eu já não me podia esconder no anonimato que é levar um doce para colocar numa mesa comum onde já estão mais um dúzia deles.
Felizmente para mim entre os convidados haviam bons fotógrafos por isso, e só desta vez as fotos não são minhas mas sim do R. e da S. Obrigada malta, o problema é que acabei de elevar a fasquia da qualidade fotográfica deste blog a um nível que não vou conseguir manter.



Versão de impressão e arquivo


Usei:

1 Bolo de claras, ou outro a gosto
300ml de natas
250g de mascarpone
½ Chávena de açúcar em pó
¼ Chávena de licor de groselhas negras (cassis)
1 Chávena de açúcar branco granulado
1 Chávena de água
+ Ou – 250g de frutos silvestres (groselhas, framboesas, mirtilos, amoras, morangos)
Mais um pouco para o coulis
Açúcar a gosto (usei 1 chávena de fruta e 1/3 chávena mal cheia de açúcar gelificante)


Fiz assim:

Prepare o bolo numa forma de bolo inglês forrada com papel vegetal.
O bolo fica húmido, por isso deixe arrefecer antes de desenformar.
Bata as natas com o açúcar em pó até ficarem fofas, junte o mascarpone e bata mais um pouco. Reserve no frigorífico.
Prepare uma calda com o açúcar branco e a água, levando ao lume até atingir a consistência de xarope. Retire do lume e junte o licor.
Corte o bolo em fatias e pincele com o xarope, volte as fatias e pincele novamente.
Disponha parte das fatias de bolo numa taça, por cima deite um punhado de frutos e depois cubra com parte do creme. Repita a operação até chegar ao topo da taça e terminando com o creme de mascarpone. Reserve no frigorífico.
Com os restantes frutos e o açúcar prepare um coulis: leve a fruta com o açúcar ao lume brando até quase derreter os frutos e os morangos ficarem brancos.
Retire do lume, triture e deixe arrefecer completamente antes de deitar por cima do trifle.
Sirva bem fresco.

Notas:

O creme pode ser apenas de natas batidas com açúcar, o licor pode ser substituído por outro a seu gosto, ou para combinar com outras frutas que se usem. Assim como pode usar um outro bolo como base, claro que convêm que tenha um sabor suave para não interferir com a fruta.
Enfim, esta não é uma receita rigorosa mas sim um guia para se poder usar a gosto de cada um.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Carbonara de courgette + nectarinas caramelizadas

Até agora este foi um dos meus menus preferidos do 4 por 6.
Não me canso de pratos de massa e as especiarias são a minha paixão, por isso deu-me muito prazer fazer e saborear esta refeição.

A courgette é um legume muito versátil e até agora nunca me desiludiu.
Embora esta receita tenha sido adaptada da revista Olive tenho quase a certeza que já vi num dos programas do Jamie Oliver uma carbonara com alho francês.

A sobremesa foi também uma agradável surpresa, eu que não escolho nunca em primeiro lugar sobremesas com fruta fiquei muito agradada com estas nectarinas.
A quantidade de açúcar e manteiga pode ser adaptada ao gosto pessoal, esta é uma daquelas receitas que não são fórmulas rigorosas e que podem ser moldadas ao gosto de cada um.



Usei:

140g de bacon em cubos
800g de courgette
2 Dentes de alho
2 Gemas de ovo
50ml de natas
60g de parmesão ralado
300g de fettucini

Fiz assim:

Rale as courgettes grosseiramente. Reserve.
Dentro de uma tigela funda, bata as gemas com as natas e o parmesão, tempere de pimenta e reserve.
Coza a massa em água com sal, seguindo as instruções da embalagem ou até ficar ao dente.
Escorra rapidamente, reserve alguma água da cozedura, e mantenha quente.
Cozinhe o bacon num wok sem gordura até alourar. Junte a courgette ralada e o alho esmagado e deixe suar mais ou menos 8 minutos, ou até amolecer.
Junte a massa e envolva muito bem, quando estiver bem quente transfira para a tigela do molho, junte um pouco da água da cozedura da massa, (4 ou 6 c sopa), e envolva muito bem.



Nectarinas caramelizadas









Versão de impressão e arquivo



Usei:

600g de nectarinas
1 Pau de canela
1 Estrela de anis
3 Vagens de cardamomo
25g de manteiga
75g de açúcar
Sumo de 1 laranja

Fiz assim:

Aqueça uma frigideira anti-aderente e coloque dentro as especiarias, (abra com uma pancada as vagens de cardamomo), assim que sentir o aroma das especiarias junte o açúcar e a manteiga, mexa e deixe derreter.
Junte as nectarinas cortadas em quartos e deixe alourar de todos os lados, junte o sumo de laranja, envolva bem, retire do lume e deixe arrefecer.
Reserve no frigorífico até servir.




Vamos a contas:



Dica de poupança:


Reutilize panos de algodão para fazer os seus guardanapos personalizados.
O uso de guardanapos de pano é uma das formas de poupar, lavam-se sem ocupar espaço na máquina e em escassos minutos se passam a ferro.



Créditos: Prato principal: revista "Olive", sobremesa: adaptada de "Entre pratos" de Enrique Sá Pessoa.



Nota: Não entraram nas contas a estrela de anis e o cardamomo, costumo comprar as especiarias em lojas da especialidade, e nesta receita poderão ser opcionais, usem as que tiverem disponiveis.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Arroz caldeirado de bacalhau

Esta é daquelas que surgem de improviso quando vou abrir o congelador e olho lá para dentro pensando: “o que é que vai ser o jantar?” e ao mesmo tempo: “tenho mesmo de arranjar tempo para ir ás compras”.
Tão simples e com sabores tão nossos, fiquem então com o arroz “caldeirado”.

Usei:

2 Postas altas de bacalhau demolhado
1 + ½ Chávena de arroz carolino ou outro de grão curto
½ Pimento vermelho
½ Pimento verde
1 Cebola
1 Tomate maduro sem pele e sem sementes
1 Folha de louro
½ Chávena de vinho branco
Azeite q.b.

Fiz assim:

Coza o bacalhau em água suficiente para confeccionar o arroz, deixe-o ficar cozido mas firme. Retire a pele e as espinhas e desfaça-o em lascas.
Coe a água da cozedura, mantenha-a quente e reserve.
Pique a cebola e amoleça-a num fundo de azeite quente.
Junte os pimentos em cubos pequenos, o tomate e a folha de louro, envolva e deixe suar um pouco.
Junte depois o arroz e mexa até o arroz ficar translúcido e ter absorvido os sabores, regue com o vinho e mexa bem até evaporar.
Vá juntando caldo da cozedura do bacalhau e mexendo até absorver, um pouco antes do arroz estar cozido, adicione as lascas de bacalhau e mais um pouco de caldo, mexa deixe retomar a fervura e retire do lume.

Notas:

Para tornar esta receita mais económica, pode usar migas de paloco, nesse caso escalfe-as apenas pois terão tendência a desfazerem-se.
No final pode polvilhar com coentros ou salsa picados.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Bolo de natas

Tenho pelo menos 4 cadernos de receitas manuscritas que remontam aos meus tempos de adolescente e até de criança.
São receitas muito simples que eu copiava das Tele culinárias da minha mãe, ou que me eram transmitidas por amigas.
Decidi há pouco tempo que havia de voltar a fazer essas receitas para que também elas ficassem neste arquivo, e a primeira a sair do anonimato foi este bolo que se revelou maravilhoso acompanhado de pêssegos, mirtilos do meu jardim e natas batidas.


Usei:

4 Ovos
1 Chávena de natas
1 Chávena de açúcar
1 + ½ Chávena de farinha
1 c sopa de fermento

Fiz assim:

Pré aqueça o forno a 180º e prepare uma forma de buraco no meio, untando-a com manteiga e polvilhando com farinha, ou então use spray desmoldante.
Bata as natas com o açúcar, junte 2 ovos inteiros e 2 gemas, bata muito bem.
Peneire a farinha com o fermento e envolva delicadamente na mistura de natas.
Batas as 2 claras em castelo e com uma espátula envolva-as na massa.
Coloque a massa na forma e leve ao forno durante 35 minutos.
Certifique-se da cozedura usando um palito, retire e deixe arrefecer um pouco e desenforme enquanto morno.

Notas:

Como uma chávena tem capacidade de 250 ml e os pacotes de natas mais pequenos têm 200 ml, pode completar com leite e assim evitar abrir dois pacotes.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Esparguete com espinafres feta e tomate

Ultimamente tem-me acontecido muito programar uma refeição e depois não a conseguir concretizar em tempo útil, é um dos contras de não ter horários rígidos na minha vida profissional. Mas enfim, nada se perde e o que estava programado passa para a refeição seguinte e segue-se em frente com uma comidinha rápida, fácil e reconfortante como este prato de esparguete feito com espinafres congelados que é um dos ingredientes que convém guardar no congelador para uma emergência.


Usei:

400g de esparguete
250g de folhas de espinafre
150g de queijo feta marinado em azeite
4 Tomates firmes cortados em cubos
¼ de chávena de folhas de hortelã
2 Dentes de alho esmagados
1 c sopa de vinagre de vinho tinto

Fiz assim:

Coza o esparguete em água temperada de sal, até ficar ao dente, (siga as instruções da embalagem). Escorra rapidamente e mantenha quente.
Aqueça um wok com um fio de azeite de marinar o queijo e junte os espinafres, salteie até amolecer, junte o queijo feta, o esparguete, a hortelã, o alho e o vinagre, junte mais um pouco do azeite da marinada se necessário e envolva até estar quente.
Sirva imediatamente, regado do restante azeite e polvilhado de hortelã.

Notas:

Corte o queijo feta em cubos, cubra com azeite virgem e deixe a marinar de um dia para o outro. Pode adicionar ervas a gosto. Em frasco fechado mantém-se no frigorifico durante uma semana.
Usei espinafres congelados.
Ligeiramente adaptado de: “Donna Hay magazine” nº 46

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Terrina de beringela ricotta e parmesão

Refeições sem a presença de carne ou peixe são cada vez mais frequentes cá por casa, e o facto de serem muito bem aceites por todos deixa-me muito feliz.
Este prato não é muito diferente de um clafoutis e o grelhar da beringela antes de ir ao forno faz com que o sabor fique maravilhoso.
No dia seguinte, ainda serviu de almoço para um e estava igualmente saboroso.

Usei:

450g de beringela (1 grande ou 2 pequenas)
¼ Chávena de azeite
250g de ricotta (ou requeijão)
1 Chávena de parmesão ralado em fios
3 Ovos
1 Chávena de natas
½ Chávena de folhas frescas de manjericão picadas
Parmesão ralado para polvilhar

Fiz assim:

Corte a beringela em fatias finas.
Coloque o azeite numa tigela grande, deite as fatias de beringela e agite para envolver a beringela no azeite.
Leve ao lume forte uma chapa ou frigideira anti aderente e vá cozinhando as fatias de beringela até estarem douradas de ambos os lados.
Pré aqueça o forno a 200º.
Pincele um recipiente de forno com azeite. Reserve.
Numa tigela bata os ovos, o ricotta, o parmesão, as natas e o manjericão até obter uma mistura homogénea.
Coloque parte da beringela no recipiente, cubra com parte do creme e repita a operação terminando com o restante creme.
Polvilhe com parmesão e leve ao forno durante 35 minutos.

Notas:

Sirva com uma salada de folhas verdes, tomate e frutos secos.
Prefira as beringelas mais pequenas para não correr o risco de serem duras. Escolha as mais firmes com a pele intacta e brilhante.

Mais uma de: “Donna Hay magazine” nº 46 (
eu avisei!)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pudins de chocolate com caramelo

A preparação destes pudins é a tradicional preparação do creme caramel.
È uma receita muito simples e feitos nos ramequins poupa-nos o nem sempre bem sucedido acto de desenformar.
Com o calor deixa de apetecer chocolate e o pessoal cá em casa já estranhava a falta de um doce com este ingrediente, por isso os pudins foram aplaudidos de pé.



Usei:
(caramelo)

1 Chávena de açúcar
¼ Chávena de água

(pudins)

200 ml de leite
200 ml de natas
150g de chocolate amargo
2 Ovos inteiros
4 Gemas
75g de açúcar
2 c chá de extracto de baunilha

Fiz assim:

Prepare o caramelo, levando o açúcar ao lume com a água, até atingir ponto de caramelo.
Deite no fundo de 6 ramequins e reserve.
Pré aqueça o forno a 150º e prepare um tabuleiro para levar os pudins ao forno em banho-maria.
Coloque num tacho o leite, as natas e o chocolate em pedaços. Leve ao lume brando e mexa até o chocolate fundir e o creme começar a querer ferver. Retire do lume.
Numa tigela, coloque os ovos, as gemas, o açúcar e a baunilha, bata com uma vara de arames até obter um preparado espumoso. Junte o creme de chocolate a pouco e pouco e continue a bater até juntar tudo.
Verta a mistura para os ramequins, coloque no tabuleiro com água quente até cobrir metade dos mesmos, e leve ao forno durante 15 a 20 minutos.
Retire do forno, deixe arrefecer e reserve no frigorifico durante pelo menos 2 horas antes de servir.

Notas:

Se sobrar caramelo, deite-o sobre um tapete de silicone ou folha de papel vegetal, deixe endurecer e parta em lascas.
Sirva-as como decoração dos pudins.

Adaptado de: “ Donna Hay magazine” nº 46

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

4 por 6 - Peixe assado no forno com batatas assadas

Para início de ciclo do 4 por 6 desta temporada trago uma sugestão de peixe.
O peixe vermelho (red fish) é dos meus preferidos devido à sua versatilidade, é um peixe saboroso e de carne branca e firme que fica bem assado, cozido e frito. O preço é também bastante agradável se optar pelo congelado.
Este assado pode variar nos legumes usados conforme o gosto de cada um e a disponibilidade do momento.
Para sobremesa, e porque o calor ainda não se foi embora, façam ½ receita do gelado de limão da semana passada que, garanto-vos, dá para mais de 4 pessoas.






Usei:

800g de peixe vermelho inteiro
400g de batatas para assar
4 Cebolas
4 Tomates maduros
2 Cenouras
100 ml de vinho branco
Sal
Ervas frescas a gosto
Azeite q.b.

Fiz assim:

Lave as batatas com uma escova macia, corte ao meio e reserve.
Corte as cebolas e os tomates em rodelas e as cenouras em palitos.
Coloque os legumes no fundo de um tabuleiro alto, por cima coloque o peixe e à volta deite as batatas.
Polvilhe com ervas frescas, tempere de sal e regue com o vinho e um fio de azeite.
Cubra com folha de alumínio e leve ao forno pré aquecido a 200º até o peixe estar assado, retire a folha de alumínio e deixe alourar.

Vamos a contas:



Dica de poupança:

Levei a cabo uma experiência interessante nestes últimos meses que resultou em poupança.
Comprei detergentes ultra concentrados, segui as doses recomendadas e no caso do detergente manual da loiça usei um doseador do tipo sabonete líquido.
Resultado: os detergentes concentrados para além de terem uma acção mais poderosa, rendem muito mais tempo e consequentemente tornam-se mais económicos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Risoni de ervilhas e hortelã-pimenta


Diferente e delicioso!
Este acompanhamento que se desvia do que normalmente estamos habituados é surpreendente.
Usei hortelã-pimenta, uma das novidades do meu jardim, graças ao meu amigo M. que ainda é mais maluquinho por aromáticas que eu.
A massa risoni, mais conhecida entre nós por “pevidinha” é uma massa que desta maneira nos lembra um arroz, (daí o seu nome), o que abre uma infinidade de combinações diferentes.





Usei:

1 Chávena de ervilhas
1 Chávena de risoni (massa pevide)
2 Dentes de alho esmagados
Sumo de ½ limão
½ Chávena de folhas de hortelã-pimenta
2 c sopa de manteiga
Sal

Fiz assim:

Coza as ervilhas em água temperada de sal, escorra e reserve.
À parte coza a massa seguindo as indicações da embalagem ou até ficar al-dente.
Escorra, volte a colocar no tacho e junte a manteiga, o alho e o sumo de limão, envolva e junte depois as ervilhas.
Leve de novo a lume forte durante 2 minutos, mexendo sempre. Junte a hortelã picada fina e sirva.

Notas:

Respeite o tempo de cozedura indicado na embalagem para que não corra o risco da massa ficar demasiado cozida ou dura.

Usei ervilhas congeladas, pois acho que as ervilhas pré cozidas enlatadas tem o sabor alterado, no entanto o uso destas fica ao critério de cada um.
Ligeiramente adaptado de Donna Hay magazine nº 46

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Gelado de limão

Sim, eu sei que a natureza é sábia e que os citrinos têm a sua época no Inverno porque é nessa altura que a vitamina C nos é mais necessária, mas o limão sabe tão bem no Verão… Nas bebidas, nos grelhados e neste gelado delicioso e suave como seda.
Se já provaram gelados com aroma artificial de limão, (Blerc!) sabem que nada se compara ao verdadeiro em sabor, aroma e frescura.

Usei:

Raspa fina de 3 limões
½ Chávena de sumo de limão
¾ Chávena de açúcar
4 Gemas de ovo
1 Chávena de leite
2 Chávenas de natas
1 Pitada de sal
1 c sopa de vodka

Fiz assim:

Misture a raspa de limão, o sumo e o açúcar. Reserve no congelador pelo menos durante 1 hora para intensificar os sabores.
Aqueça o leite até quase ferver. Reserve.
Em banho-maria, bata as gemas e adicione o leite quente a pouco e pouco, mexa constantemente até o creme cobrir as costas da colher.
Retire do lume, passe por um passador e deixe arrefecer completamente. Cubra com película e reserve no frigorífico.
Bata as natas com o sal até espessarem um pouco.
Retire a mistura de limão do congelador e misture bem com um garfo para homogeneizar, junte o creme de gemas, as natas e a vodka, misture e coloque na sorveteira seguindo as instruções do fabricante, ou então, coloque num tabuleiro de alumínio, cubra com película e leve ao congelador. Retire passadas 2 horas e desfaça os cristais de gelo com um garfo, repita a operação até gelar completamente.
Transfira para uma caixa com tampa.
Retire do congelador 10 minutos antes de servir.

Notas:

Se comprar os limões em supermercados, tenha atenção se estão encerados, nesse caso lave-os com uma escova macia e água morna.
A vodka serve apenas para manter o gelado cremoso sem gelar demasiado.
Serve 8 pessoas.


Ligeiramente adaptado
daqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Filetes em crumble de parmesão

O último numero da Donna Hay magazine encheu-me as medidas e neste momento ainda está cheia de post’its amarelos em cima da minha mesa de cozinha, o que quer dizer que ainda vão aparecer por aqui mais uma mão cheia de receitas retiradas daí para além desta.
Estes filetes são uma delicia, ficam crocantes por fora e suculentos por dentro graças ao crumble e á preparação no forno. Dispensa o uso de sal devido ao parmesão e à manteiga, e aconselho a usarem pão ralado feito em casa, ou seja torrem umas fatias de pão de véspera e a seguir desfaçam-nas na picadora, acreditem que faz a diferença.


Usei:

1 Chávena de pão ralado fresco
1 Chávena de parmesão ralado fino
2 c sopa de casca de limão ralada fina
100g de manteiga derretida
2 Ovos batidos
Farinha para polvilhar
4 Filetes de pescada sem pele e sem espinhas (+ ou - 600g no total)

Fiz assim:

Torre umas fatias de pão seco, (sobras), e reduza-as a migalhas na picadora.
Misture com o parmesão, a casca de limão e a manteiga. Reserve.
Corte os filetes ao meio e polvilhe de um lado e outro com farinha, de seguida passe-os pelos ovos batidos e por fim pela mistura de parmesão pressionando um pouco para aderir.
Pré aqueça o forno a 220º e forre um tabuleiro de alumínio com papel vegetal.
Coloque os filetes no tabuleiro e leve ao forno durante 15 a 20 minutos.Mantenha-os quentes até servir.


Notas:

Não substitua o papel vegetal por tapete de silicone, nesta receita o papel vegetal funciona também como absorvente de parte da gordura que os filetes libertam ao assar.
Para um resultado mais seco, coloque entre os filetes e o papel uma grade de forno, desta forma quase toda a gordura se libertará.
Ligeiramente adaptado de: Donna Hay magazine nº 46