segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bolachinhas de parmesão

Assim que li a receita no Ardeu a padaria soube imediatamente que tinha de fazer estas bolachas, são deliciosas para acompanhar uma sopa, um petisco ou simplesmente comer sem motivo.
Tal como o JP usei a máquina de massa fresca e as bolachinhas ficaram deliciosamente estaladiças.
Sem duvida, uma receita a repetir vezes sem conta.


Usei:

250g de farinha
1 c chá de sal
100g de manteiga sem sal
100 ml de natas
60g de parmesão ralado fino
2 c chá de orégãos

Fiz assim:

Misture a farinha com o parmesão, os órgãos e o sal.
Junte a manteiga cortada em cubos e trabalhe com as pontas dos dedos até ter uma consistência areada, junte depois as natas e amasse até ter uma consistência macia, forme umas bola, envolva em película e reserve no frigorífico durante 30 minutos.
Pré aqueça o forno a 180º e prepare 2 tabuleiros forrando-os com papel vegetal ou tapete de silicone.
Estenda a massa o mais fino possível usando um rolo enfarinhado, corte as bolachas com um cortador ou um copo de bordos finos e leve ao forno até dourar.

Notas:

Opcionalmente pode polvilhar as bolachas com sementes antes de as levar ao forno.
Guarde em recipiente hermético para manter as bolachas estaladiças.
Receita original de Mark Bittman retirada do blog
Ardeu a padaria.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bolo ce chocolate, café e cardamomo

Este bolo é uma bomba calórica, mas é também uma perdição. Por este motivo foi mantido em espera para depois servir de base ás 15 velinhas da “piolha”.
São 2 aromas fantásticos que ligam com o chocolate como se assim estivesse desde sempre destinado, não aconselhável a chocodependentes em recuperação este bolo foi, durante as 2 fatias que me calharam, o céu!






Usei:

12 Vagens de cardamomo abertas
180 ml de café forte
200g de chocolate amargo
200g de manteiga sem sal
3 Ovos
80 ml de leite talhado
400g de açúcar amarelo
170g de farinha
1 c chá de bicarbonato
30g de cacau amargo em pó

(cobertura)

400g de chocolate amargo
100g de manteiga sem sal
1 c chá de golden syrup

Fiz assim:

Prepare uma forma de anel com 22 cm de diâmetro, forrando-a com papel vegetal e untando bem.
Pré aqueça o forno a 160º
Coloque o café e as vagens de cardamomo num pequeno tacho e leve a lume brando até reduzir um pouco, mais ou menos 10 minutos.
Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria. Assim que fundir, mexa e junte o café passado por um passador, volte a mexer para homogeneizar.
Bata os ovos com o leite talhado e o açúcar só até misturar. Junte o creme de chocolate e misture.
Incorpore a farinha peneirada com o cacau e o bicarbonato.
Coloque na forma e leve ao forno durante 45 a 50 minutos.
Retire do forno e deixe arrefecer dentro da forma e sobre uma grade antes de desenformar.
Funda todos os ingredientes da cobertura em banho Maria e deixe arrefecer até ter consistência para barrar, ou então, volte a colocar o anel em volta do bolo mas com a mola aberta, e deite a cobertura de maneira a escorrer um pouco pelos lados do bolo.
Deixe solidificar e retire o anel depois de passar com a lâmina de uma faca aquecida.



Notas:

Para o leite talhado: coloque um pouco de sumo de limão num copo e complete com leite.
Se pretender rechear este bolo terá de o deixar cozer durante 1:30H.

Adaptado de: "Olive" Outubro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Almondegas de atum

Gosto demais de fritos, sejam eles doces ou salgados, no entanto tal como tanta gente que conheço, fujo deles como “o diabo da cruz” mas de vez em quando perdoo-me a mim mesma e lá vai um frito para matar saudades.
Estas almôndegas que no original são de bacalhau, são óptimas e inclusivamente podem ser feitas de véspera e guardadas no frigorífico até confeccionar.
Servi com esparguete e um
molho de tomate bem simples.


Usei:

1 Lata de 385g de atum
1 Fatia de pão
Leite q.b. para amolecer o pão
1 Dente de alho picado
1 Ramo de salsa picado
1 Ovo batido
2 c sopa de polpa de tomate
Sal & pimenta
Farinha q.b.

(para panar)

Farinha
Ovo batido
Pão ralado

Fiz assim:

Escorra o atum e esmague com um garfo.
Amoleça o pão no leite e desfaça-o.
Numa tigela junte o atum, o pão, e os restantes ingredientes, vá adicionando farinha até ligar a massa.
Com as mãos enfarinhadas molde bolas não muito grandes, passe cada uma delas por farinha, depois ovo batido e por fim pelo pão ralado.
Deixe repousar um pouco no frigorífico e depois frite em óleo quente até dourar.
Escorra sobre papel absorvente.


Notas:

Em vez de almôndegas, forme “pequenos discos” e leve ao forno colocando por cima pequenas nozes de manteiga ou regando com um fio de azeite.

Adaptado do livro: “As minhas receitas de bacalhau” de Herman José

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Creme de abóbora, mostarda e tomilho

Este creme foi um sucesso enorme, eram horas do lanche e estávamos com uma tigela fumegante das mãos de tão bem que nos soube.
A mostarda e o tomilho fazem de um simples creme algo sublime e surpreendente, foi sem duvida a melhor sopa dos últimos tempos, e que saudades que eu tinha de sopa…


Usei:

300g de abóbora descascada e em cubos
150g de batata descascada e em cubos
1 Cebola picada
700ml de água
2 c chá de sementes de mostarda amarela
1 Haste de tomilho (folhas)
Sal
Azeite q.b.

Fiz assim:

Aqueça um fio de azeite e refogue ligeiramente a cebola com o tomilho e a mostarda.
Junte a abóbora e a batata e deixe amolecer um pouco durante mais ou menos 5 minutos, vá juntando pingos de água de vez em quando.
Adicione a restante água e deixe fervilhar lentamente até estar os legumes estarem bem macios.
Triture e rectifique a consistência a seu gosto juntando para isso mais líquido.
Sirva bem quente polvilhado com tomilho e com uma colher de café de mostarda.

Notas:

Sirva este creme com iogurte batido com uma colher de mostarda.
Adaptado
daqui.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Rolinhos de pecan, maçã e caramelo

Manhãs frias e preguiçosas pedem pantufas, sofá e bolinhos quentes… Eu gosto tanto de dias assim, dias que parecem passar a correr quando afinal vi dois filmes, fiz uma fornada de bolos, e ainda dei um avanço no actual livro de mesa-de-cabeceira.
Quando me lembrei de fazer estes rolinhos não me conseguia decidir sobre o recheio, ora era maçã canela ou pecans caramelo, por isso saiu esta misturada e ainda bem…



Usei:

(massa)

½ Chávena de leite morno
2 c chá de fermento de padeiro seco
2 c sopa de açúcar amarelo
1 Ovo batido
2 + ½ Chávena de farinha
1 Pitada de sal

(recheio)

2 Maçãs
Açúcar & canela a gosto
1 Chávena de pecans picadas (reserve algumas para a cobertura)

(fundo)

½ Chávena de manteiga
½ Chávena de açúcar

Fiz assim:

Misture os ingredientes secos e abra uma cova ao meio.
Deite a manteiga derretida, o leite e o ovo e amasse bem até ter uma massa macia e elástica. (Pode usar a batedeira com o gancho para massas pesadas).
Faça uma bola e deite numa tigela untada, cubra e deixe a levedar em lugar abrigado durante 40 minutos, ou até dobrar o volume.
Descasque e corte as maçãs em cubos pequenos, polvilhe de açúcar e canela e deixe a repousar.
Derreta a manteiga com o açúcar numa frigideira até alourar e ficar com aspecto de areia. Deixe arrefecer um pouco e depois desfaça até obter torrões pequenos, deite a maior parte desses torrões numa forma e reserve.
Deite a massa na bancada e espalme-a, volte a formar uma bola e depois estenda com o rolo até obter um rectângulo.
Espalhe o recheio de maçã e a maior parte das pecans, enrole como se fosse uma torta mas não muito apertado, e corte fatias com mais ou menos 2 cm.
Disponha as fatias na forma, pincele com um pouco de gema batida com leite, e polvilhe com as restantes pecans e os torrões reservados do fundo.
Tape e deixe repousar durante mais 30 minutos.
Pré aqueça o forno a 180º e coloque os rolinhos a assar durante mais ou menos 30 minutos ou até dourarem.
Retire do forno e sirva morno.

Notas:

Versão maquina do pão: Coloque na cuba da máquina primeiro os líquidos e depois os secos, programe a máquina no programa massa e a partir daí continue com a preparação a partir do estender e rechear.

Adaptado de: “Cozinha para quem quer poupar”

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Rolo de bacalhau

Não se passavam muitas semanas sem que a minha mãe me pedisse: “Oh filha, não queres fazer rolo de bacalhau para o jantar?!” A principio eu ficava toda orgulhosa, expulsava a minha mãe da cozinha, arregaçava as mangas e demorava uma tarde inteira a fazer o rolo de bacalhau. Depois lá para os meus 20 anos comecei a fartar-me e desde aí nunca mais fiz… até agora.
Não tenham medo, esta receita não demora uma tarde inteira e não enjoa, é de facto rápida se as coisas estiverem organizadas, e muito boa.

Versão de impressão e arquivo

Usei:

2 Postas de bacalhau
½ kg de batatas
2 c sopa de manteiga
3 Cebolas
1 Dente de alho
Azeite q.b.
Sal & pimenta
Molho bechamel a gosto

Fiz assim:

Coza as batatas e o bacalhau. Retire a pele e as espinhas ao bacalhau e desfie.
Esmague as batatas, junte a manteiga e tempere de sal e pimenta.
Refogue as cebolas picadas e o alho num fundo de azeite, junte o bacalhau e envolva muito bem a tomar gosto, junte depois a batata e misture bem até ficar com uma bola de massa.
Deite a massa de bacalhau numa forma e desenforme para dentro de um prato de forno, ou se preferir, dê-lhe a forma de rolo.
Cubra com o molho bechamel, e leve ao forno quente a gratinar.
Sirva com legumes.


Notas:

Pode fazer esta receita com sobras de bacalhau cozido.
Opcionalmente, decore com ovos cozidos, azeitonas, ou salsa picada.
Fonte: “O mestre cozinheiro”

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estufado lento de pá de porco com crumble de limão e ervas

Para o leitor mais atento não é novidade o facto de eu ser adepta deste modo de confeccionar a carne. Fica macia e com um sabor muito apurado, o molho é sempre uma tentação e o facto de poder ser feito com atecedencia é uma mais valia nos dias que correm.
O toque do crumble ao servir, e o aroma do funcho faz a diferença entre este prato e um outro qualquer.
Deliciem-se como eu me deliciei e usem o caldo que sobrar para confeccionar um risoto sublime.






Usei:

1 kg de pá de porco sem osso e cortada em cubos
1 Cebola grande cortada em rodelas finas
2 Dentes de alho picados
3 c chá de vinagre de xerez
250 de chouriça em rodelas
1 c chá de sementes de funcho grosseiramente esmagadas
400g de tomate pelado em cubos
2 Pimentos em tiras
Azeite q.b.
1 Copo de vinho branco

(para o crumble)

2 Fatias de pão duro ralado
Raspa de 1 limão
1 Ramo pequeno de salsa picada
Azeite q.b.

Fiz assim:

Aqueça um pouco de azeite no wok e salteie a carne até dourar. Retire a carne e na mesma gordura refogue a cebola e o alho até amolecer, junte o vinagre e assim que começar a borbulhar adicione a chouriça, mexa até começar a largar cor.
Junte as sementes de funcho e a carne, tempere de sal e junte o tomate e o pimento.
Deixe frigir um pouco e regue com o vinho.
Pré aqueça o forno a 140º
Quando o estufado retomar a fervura, tape e coloque no forno durante 2 horas, passado esse tempo, destape e deixe ficar mais 30 minutos.

Para o crumble:

Salteie as migalhas de pão num pouco de azeite quente, junte o limão e a salsa e envolva.

Sirva a carne bem quente polvilhada com o crumble.

Notas:

Para um sabor mais intenso, em vez de saltear o pão, pode torrar ligeiramente as fatias de pão pinceladas com um fio de azeite, antes de ralar.
Adaptado de: “Olive” Outubro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pausa forçada

Hoje é dia de receita no Tachos de Ensaio, e eu aqui a escrever sobre algo que nada tem a ver com instruções para criar pratos.

As minhas ausências este ano tem sido uma constante, são pausas forçadas e necessárias ora à minha vida profissional ora à minha vida pessoal.
Pois é estou a anunciar-vos mais uma que será breve.
Motivo: problemas técnicos relacionados com o bom funcionamento do corpo humano, que segundo os especialistas serão facilmente resolvidos se eu me portar bem.
Vou aproveitar para finalmente colocar em dia a leitura das revistas que se vão acumulando em cima das mesas, e sei que vou ficar cheia de vontade de cozinhar coisas novas e diferentes.

Volto já!