Os bagels têm uma consistência que eu gosto bastante, o seu miolo é compacto e a crosta lisa e brilhante.
Perto da casa onde mora o Gaston em Londres, há uma loja que serve os melhores bagels que já comi, este fim de semana e num ataque de saudades decidi fazer esta receita da Nigella e digo-vos que não me desiludiu, bem pelo contrário ficaram deliciosos.
A receita indicada dá para mais ou menos 15 bagels.
Usei:
1 Kg de farinha para pão
1 c sopa de sal
7 g de fermento de padeiro seco
2 c sopa de açúcar
1 c sopa de óleo de girassol ou outro sem sabor
500 ml de água morna
2 c sopa de malte em pó ou açúcar para escaldar os bagels
Sementes várias para polvilhar (opcional)
Fiz assim:
Misture a farinha com o sal e com o fermento.
Junte o açúcar e o óleo à água morna, abra uma cova nos ingredientes secos e deite aí os líquidos à medida que vai misturando tudo numa massa.
Amasse bem durante uns 10 minutos até obter uma massa elástica.
A massa é um pouco dura mas é mesmo assim.
Forme uma bola, coloque numa tigela untada, cubra com película e deixe levedar durante 1 hora.
Espalme a massa algumas vezes e depois divida-a em 3, forme um rolo com cada um dos pedaços de massa e volte a dividir cada rolo em 5 pedaços.
Com esses pedaços mais pequenos, volte a formar um rolo e depois uma argola.
Coloque as argolas em tabuleiros forrados com papel vegetal e ligeiramente untados, cubra com um pano e deixe levedar durante mais 45m.
Entretanto coloque ao lume uma panela de água a ferver com o malte ou o açúcar.
Pré aqueça o forno a 220º.
Deite um bagel de cada vez na água a ferver, vire-o e volte a colocar no tabuleiro, (esta operação demora 1 minuto por cada bagel).
Polvilhe com sementes, (sésamo, papoila, linhaça ou outras), e leve ao forno quente durante 15 ou 20 minutos.
Retire e deixe arrefecer sobre uma grade.
Notas:
Versão maquina do pão: Use a máquina para amassar e levedar, e siga a receita a partir do momento de moldar os bagels.
Pode também amassar a massa na batedeira usando para isso o gancho de massa pesada.
Ligeiramente adaptado de: “How to be a domestic goddess” de Nigella Lawson