sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mousse de maracujá

Quando fiz a pannacotta de chocolate branco com maracujá, fiquei com uma sobra considerável de polpa por usar.
Vítima da tecnologia lancei-me em pesquisas na Internet para me inspirar sobre que fim havia de ter a polpa de maracujá. Apetecia-me uma sobremesa simples e rápida, e nada mais simples e delicioso que a receita que escolhi, pelas mãos da
Pipoka surgiu esta mousse.
Receita testada, aprovada e a repetir pois permite tantas variações de sabores quantas a nossa imaginação quiser.




Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

400 ml de natas
200 ml de leite condensado
400 ml de polpa de maracujá
3 c chá (bem cheias) de gelatina neutra granulada
Um pouco de água para hidratar a gelatina (+ ou – ¼ chávena)


Fiz assim:


Hidrate a gelatina na água fria.
Numa tigela em separado, bata as natas até estarem fofas e reserve.
(Para atingirem uma consistência ideal convêm que as natas tenham pelo menos 33% de matéria gorda).
Leve a gelatina ao microondas durante uns segundos em potência alta, mexa e misture com a polpa de maracujá, junte depois o leite condensado e misture muito bem com vara de arames.
Por fim incorpore as natas de uma forma suave para manter a sua leveza.
Deite o preparado em copos ou taças e reserve no frigorífico até servir, pelo menos 3 ou 4 horas.

Notas:

Segundo as indicações da autora da receita, esta mousse pode ser feita com polpa triturada de várias frutas; por exemplo: manga, morango, frutos silvestres, enfim, vale a imaginação e uma boa receita de base como esta.

Adaptado do blog: Three fat ladies.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Creme de cenoura e aipo

Desde o início de Novembro que a lembrança do sabor de uma sopa de cenoura e aipo degustada numa tarde chuvosa e fria em Londres me perseguia.
Vejam a reportagem no
Gourmets Amadores, pois a Suzana assim como a Valentina reconfortaram-se tal como eu com esse sabor.
Dizia eu que me apetecia repetir a dose, mas claro que uma ida ao Reino Unido para já está fora de questão, por isso lancei-me em ensaios culinários e cá está um creme o mais parecido possível com esse de que vos falo.



Usei:

2 c sopa de azeite
1 Chalota picada
2 Cenouras descascadas e cortadas em pedaços
1 Talo de aipo com rama cortado em fatias
2 Chávenas de caldo de legumes
½ Chávena de vinho branco
Sal e pimenta a gosto

Fiz assim:

Aqueça o azeite numa panela não muito grande e sobre lume médio alto.
Refogue a chalota até estar macia, junte a cenoura e o aipo, mexa e deixe cozinhar tapado durante mais ou menos 5 minutos.
Refresque com o vinho, mexa e deixe evaporar.
Junte o caldo e deixe fervilhar 15 minutos.
Reduza a puré, acerte a consistência com mais caldo, se necessário e tempere de sal e pimenta.
Sirva bem quente.

Notas:

Sirva este creme com tostas de pão de centeio com sementes e alcaravia.
O aipo depois de limpo e de retiradas as guias, pode ser congelado, estando assim sempre à mão para sopas e caldos.

Veja também: creme de ervilhas com funcho.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Polvo assado no forno

Diz a tradição em Tráz os Montes que na ceia de Natal se come polvo. Sendo eu uma fã desta iguaria e estando o nosso fiel amigo bacalhau em risco, nem precisava da desculpa que é ter uma cunhada transmontana para adoptar esta tradição.
Este foi também um dos pratos que propus ao Eduardo para o
inter blogs natalino.
Quando recomendo um polvo grande, (um polvo de 2 Kg e não 2 Kg de polvo), é pelo facto de neste prato ser aconselhável uma peça de tentáculos grossos, os polvos pequenos podem ser mais indicados para salada e arroz.





Usei:

1 Polvo grande (com 2Kg ou mais)
600g de batatinhas
1 dl de azeite
2 Cebolas
1 Pimento vermelho
1 Pimento verde
3 Dentes de alho
200g de tomate sem pele e sem sementes
1 Folha de louro
1 dl de vinho tinto
1 Malagueta vermelha picada
Sal, pimenta e paprika doce q.b.

Fiz assim:

Ferva o polvo até estar a meia cozedura.
Corte em pedaços tempere com sal, pimenta, paprika, alho e a folha de louro.
Num recipiente de forno disponha uma das cebolas em rodelas e os pimentos em tiras. Por cima deite os pedaços de polvo e junte a restante cebola em rodelas, o tomate em cubos, a malagueta, o vinho tinto e as batatinhas.
Regue com azeite e leve ao forno a 180º durante mais ou menos 50 minutos.

Notas:

Ao adquirir polvo congelado está a garantir que o mesmo ao ser cozinhado não fique duro, pois os cristais de gelo rasgam os músculos fibrosos do polvo fazendo com que a carne fique macia.
Se o polvo for fresco terá e o bater, por exemplo com um rolo da massa de madeira.
Reserve o caldo da cozedura, assim se ficar com sobras de polvo poderá confeccionar um delicioso arroz.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Queques de banana e aveia

Aproveito sempre as férias para colocar os livros e o cinema em dia, e prefiro fazê-lo no Outono ou no Inverno, livros e televisão combinam com aconchego, lareira e pantufas, e combinam também com bolinhos e biscoitos acabadinhos de fazer.
Decidi juntar xarope de ácer ou plátano (maple sirup) com a banana e a aveia, e o resultado foi excelente quase que não deu tempo dos bolinhos arrefecerem.




Usei:

3 Chávenas de farinha
2 Chávenas de açúcar mascavado claro
2 c chá de fermento
1 c chá de bicarbonato
½ c chá de sal
¼ Chávena de manteiga derretida (+ ou – 60g)
2 Ovos grandes
2 Bananas maduras e esmagadas
1 Chávena de flocos de aveia
¾ Chávena de leite
1 c sopa de xarope de plátano


Fiz assim:

Pré aqueça o forno a 180º.
Peneirar a farinha, açúcar, fermento, bicarbonato e sal, juntar a manteiga, misturar bem e reservar.
Em outra tigela misturar os ovos, o leite, o xarope e as bananas.
Juntar as duas misturas e adicionar a aveia, misturar sem bater a massa.
Colocar a massa em formas de empada ou em caixinhas de papel frisado até 2 terços da sua altura.
Levar ao forno durante 25 a 30 minutos.
Retire e deixe arrefecer sobre uma grade.

Notas:

Pode substituir o xarope de plátano por outro aromatizante a gosto, por exemplo baunilha ou canela, (ajuste quantidades).
Antes de levar os bolinhos ao forno pode decorar o topo com uma rodela de banana ou 1 c chá de flocos de aveia.

Receita adaptada daqui.

Veja também: Queques de arando e laranja.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Salada de beringela crocante


Comer saladas como entrada, acompanhamento ou prato principal, é um hábito saudável que não devia desaparecer das nossas mesas nos meses de Inverno.
Esta é uma proposta diferente, muito boa e fácil e fazer.
O trunfo é a diferença de texturas entre a beringela crocante e o feta macio e também a simplicidade do tempero.
A repetir muitas vezes.
Agora outro assunto que nada tem a ver com receitas.
Não estou zangada com ninguém, nada de grave se passa comigo, o motivo da minha ausência é simplesmente profissional. Diz-se que "novo ano vida nova" e comigo parece que este ano está a ser. Não vos vosso para já dizer quando é que o meu ritmo vai voltar ao normal, mas uma coisa eu garanto: vou cozinhar e partilhar convosco sempre!
Desculpem todos aqueles que aguardam resposta a mensagens de e-mail ou comentários.


Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.



Usei:

1 Beringela cortada em fatias finas
Azeite
1 Alface romana (nova) cortada a gosto
150g de queijo feta marinado em azeite e esfarelado
2 c sopa de folhas de manjericão rasgadas
Pimenta preta esmagada

Fiz assim:

Corta-se a beringela, polvilha-se de sal e deixa-se escorrer durante algum tempo.
Passa-se por água fria e seca-se num pano ou papel absorvente.
Pincelam-se as fatias com azeite e colocam-se sobre uma chapa quente ou frigideira, deixa-se ficar em lume forte até ficarem douradas e crocantes.
No prato de servir, disponha a alface, por cima a beringela, o queijo, o manjericão e a pimenta.
Regue com um fio de azeite onde o queijo marinou.


Notas:

Escolha beringelas não muito grandes, maduras mas firmes.
Ao abrir se as sementes estiverem muito evidentes é sinal e que o fruto está passado e será amargo.
Se puder, corte as fatias de beringela na mandolina.

Ligeiramente adaptado do livro: “Receitas rápidas para saborear devagar” de Donna Hay
Veja também:
Salada de queijo de cabra.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Borboletas (farfalle) com camarão e mascapone

Este prato é fácil e rápido de fazer e no entanto delicioso, não julguem que estou a exagerar, é mesmo surpreendente a combinação do mascapone com a massa e o camarão.
Quando o servi durante o
3º jantar virtual fez-se silêncio para logo depois se fazer ouvir um coro de “Hummms….”
Façam e aproveitem para namorar.



Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

Para dois

8 Camarões grandes descascados e limpos
(Reserve as cascas e cabeças para fazer o caldo de cozedura da massa)
250g de massa borboleta (farfalle)
½ Chávena de mascapone
1 Pitada (do tamanho que o orçamento permitir) de açafrão reduzido a pó
1 c chá de azeite
1 c sopa de manteiga
Sal, pimenta, paprika ou pimenta de caena, alho em pó

Fiz assim:

Com as cascas do camarão prepare um caldo aromático, coe e reserve.
Tempere o camarão com sal, pimenta, e umas gotas de limão, e frite-o em manteiga.
Coloque a massa a cozer no caldo que preparou.
Entretanto, numa tigela grande, bata o queijo com o açafrão até ficar com uma cor ligeira. Tempere de sal, pimenta, paprika e alho em pó e mexa muito bem.
Deite na tigela a massa cozida al-dente, regue com um fio de azeite, e envolva muito bem no molho de queijo.
Sirva no prato com o camarão por cima.

Notas:

Em vez de colocar o picante no molho de queijo, poderá fritar uma malagueta picada juntamente com o camarão.
Usei farfalle "salmon nero di sépia".

Ligeiramente adaptado do livro: “Afrodite” de Isabel Allende
Veja também:
Paella.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Pannacotta de chocolate negro com fundo de expresso, especiarias e pêra

A sobremesa do menu feminino chegou carregada de sensualidade e aroma, de facto enquanto fazia o xarope de fundo o aroma do café forte e das especiarias invadiu a minha cozinha deixando o ambiente impregnado de exotismo. Uma maravilha!
Da receita original apenas usei o xarope e as peras, a pannacotta em si foi uma adaptação de uma outra que já por aqui passou e cujo o link vos deixo no final.
Cá em casa a sobremesa agradou a todos quantos participaram no jantar, a mim enfeitiçou-me…




Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

(para o xarope de fundo)

1/3 de chávena de expresso (ou café forte e aromático)
2 Cápsulas de cardamomo verde abertas
1 Pau de canela
1/3 de chávena de açúcar branco granulado fino (caster)

1 Pêra pequena, descascada, s/ sementes e cortada em laminas

2 c sopa água para hidratar a gelatina
2 c chá de gelatina neutra em pó
1/2 Chávena de açúcar mascavado escuro
85g de chocolate extra negro (min. 70% cacau)
2 c chá de cacau amargo
2 Chávena de natas

Fiz assim:

Leve a lume brando os ingredientes do xarope, vá mexendo até dissolver o açúcar.
Junte as lâminas de pêra, deixe cozinhar 10 ou 15 minutos até as peras estarem macias e o xarope engrossar um pouco.
Retire as especiarias.

Coloque as lâminas no fundo das formas ou ramequins, e por cima deite um pouco de xarope.
Deixe arrefecer completamente.

Hidrate a gelatina, mexa e reserve.
Num tacho leve ao lume as natas, o açúcar, e o cacau mexa até levantar fervura, reduza o lume e deixe borbulhar uns minutos.
Retire do lume, adicione o chocolate grosseiramente picado e mexa até este se fundir na mistura. Junte a gelatina hidratada e mexa bem para dissolver.
Leve ao lume novamente, e assim que começar a querer ferver, baixe o lume, deixe fervilhar uns minutos sempre a mexer.
Retire do lume, mexa e reserve até amornar.

Deite o creme sobre o fundo de peras, e reserve no frigorífico durante 4 a 6 horas, ou melhor ainda, de um dia para o outro.

Sirva nos ramequins, ou desenforme mergulhando as formas em água quente, e descolando com a ponta de uma faca virando depois sobre o prato de servir.

Notas:

O uso do açúcar mascavado escuro (de cor castanha) faz a diferença nesta receita. O seu sabor caramelizado liga na perfeição com o chocolate não o adoçando em demasia.

Adaptado de: Donna Hay magazine
Veja também:
Pannacotta de chocolate branco e maracujá.

"Eggstravaganza"




Obrigada I. por teres "dado vida" ao monstro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sopa de grão-de-bico e iogurte

Esta foi a receita mais audaz do menu do 3º Y.
Eu pessoalmente gostei bastante, apenas tenho um pequeno reparo a fazer: o creme é mais saboroso se feito com alguma antecedência e ligeiramente aquecido na hora de degustar. Desta maneira os sabores ácidos do tomate e do iogurte encontram a harmonia.
Aqui fica então mais uma das prometidas receitas do menu no feminino.



Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

2 Chávenas de grão-de-bico
1 Fio de azeite
1 Dente de alho
1 Chalota
Caldo de legumes ou água da cozedura do grão q.b.
1 Iogurte natural cremoso ou batido
1 c chá de cominhos moídos
Sal & pimenta preta
1 Tomate picado sem pele e sementes
1 c sopa de tahini

Fiz assim:

Demolhe o grão durante 24 horas.
Coza, escorra e reserve.
Refogue a cebola e o alho num pouco de azeite, quando a cebola murchar, junte o tomate e o grão (reserve alguns para servir), continue a mexer até refogar o tomate.
Quando os sabores tiverem apurado junte um pouco de caldo.
Deixe fervilhar durante uns minutos e triture.
Ajuste a consistência com mais caldo, se for necessário.
Junte o iogurte e o tahini e misture bem.
Tempere de sal pimenta e cominhos, quando estiver bem quente mas sem ferver, retire do lume e sirva morno com os grãos reservados.
Pode colocar 1 c chá de iogurte em cada tigela e polvilhar de ervas frescas a gosto ou sementes de sésamo.

Notas:

O tahini é uma pasta feita com sementes de sésamo, e encontra-se à venda nas lojas de produtos naturais e dietéticos.
O grão impede o iogurte de talhar, mas mesmo assim não deixe o creme ferver depois de juntar o iogurte.

Ligeiramente adaptado do livro: “Cozinha divina” de Chakal
Veja também:
Creme de ervilhas com funcho.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Ameixas frívolas


Quando publiquei o menu do projecto Y - 3º jantar virtual, prometi que este mês as receitas seriam publicadas, assim sendo cá estou eu a cumprir o prometido.
Esta semana e as receitas salgadas da próxima serão as do Y Pink.
Espero que gostem tal como eu gostei, as receitas têm um denominador comum: são todas fáceis e rápidas.
Este aperitivo de sabor agridoce é surpreendentemente delicioso.



Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.




Usei:

6 Ameixas secas sem caroço
½ Chávena de Xerez
Miolo e noz picado q.b.
Noz-moscada ralada a gosto
6 Fatias de pancheta ou bacon
6 Palitos de madeira
5 Grãos de pimenta sichuan
1 c chá de açúcar mascavado

Fiz assim:

Com algumas horas de antecedência colocam-se as ameixas a macerar no vinho.
Retiram-se e secam-se com papel absorvente.
Tempere o miolo de noz com a noz-moscada e recheie as ameixas.
Enrole cada uma delas numa fatia de pancheta e prenda com um palito.
Leve ao forno quente até alourar bem e a pancheta largar a gordura, (8 a 10 minutos).

Coloque o xerez num tacho pequeno com o açúcar e a pimenta e leve a lume brando até reduzir e ficar xaroposo.
Sirva as ameixas com o xarope a acompanhar.

Notas:

Não sou grande entendida no assunto mas uma das diferenças entre a pancheta e o bacon é que esta não tem courato e cartilagens.

Adaptado do livro: Afrodite” de Isabel Allende

Veja também:
cestinhas de chévre com ameixas.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Blondies de chocolate branco e macadamias

Para uma chocodependente como eu, chocolate branco não é chocolate e devia ter outro nome. Mas isso não quer dizer que não goste, gosto muito embora não tanto como o fabuloso chocolate amargo com pelo menos 70% de cacau.
Fiz estes blondies porque a combinação macadamias e chocolate branco é uma das deliciosas combinações do universo culinário.
Ficaram uma delícia com a sua “casquinha” crocante e interior macio e húmido…




Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.

Usei:

125g de manteiga sem sal
250g de chocolate branco picado grosseiramente
4 Ovos grandes
1 c chá de sal
250g de açúcar granulado
2 c chá de extracto de baunilha
300g de farinha
200g de macadamias picadas grosseiramente
1 “Mão cheia” de pepitas de chocolate branco

Fiz assim:

Pré aqueça o forno a 170º e prepare um tabuleiro com bordas altas e com (+ ou -) 25cm x 20 cm, untando-o com manteiga e forrando-o com papel vegetal também untado.
Em banho-maria derreta o chocolate e a manteiga. Reserve.
Numa tigela grande bata os ovos com o sal até ficarem espumosos, junte o açúcar e a baunilha e continue a bater até obter uma mistura fofa.
Incorpore o chocolate com uma espátula e depois a farinha.
Por fim junte as macadamias e as pepitas delicadamente.
Deite o preparado na forma, levante-a sobre a bancada e deixe-a cair sobre o fundo para eliminar as bolhas de ar.
Leve ao forno durante 35.
Deixe arrefecer completamente e depois coloque no frigorífico durante 1 hora antes o cortar em cubos.

Notas:

Não é muito fácil encontrar em Portugal macadamias sem sal. Para retirar o sal lave as macadamias em água fria corrente e seque-as muito bem em papel absorvente.

Ligeiramente adaptado o livro: “How to be a domestic goddess” de Nigella Lawson

Veja também:
mini bolos de limão com cobertura de chocolate branco.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Panquecas de courgete e ricotta

Este petisco foi feito para um brunch de Domingo, e foi um êxito tal que logo passado pouco tempo foi repetido.
Originais, completas e deliciosas, estas panquecas são uma opção ás tradicionais omeletas ou tortilhas, e com um acompanhamento de legumes ou leguminosas proporcionam uma refeição.
A ricotta faz com que fiquem bastante macias, uma agradável experiência sem dúvida.



Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.

Usei:

1 Chávena de farinha
2 Ovos
1 c sopa de manteiga derretida
1/3 Chávena de natas
Sal & pimenta
½ Chávena de ricotta
1 c sopa de orégãos
1 Courgete pequena ralada
Óleo vegetal para untar a chapa

Fiz assim:

Peneire a farinha para uma tigela, junte os ovos, a manteiga, as natas, o sal e a pimenta.
Misture muito bem com vara de arames ou batedeira para não ficar com grumos.
Adicione o ricotta, os orégãos e a courgete ralada.
Pincele uma chapa ou frigideira anti aderente com óleo e aqueça. Depois de quente passe para lume médio e deite uma concha de massa, cozinhe até aparecerem bolhas, vire com uma espátula e deixe alourar do outro lado.
Retire e sirva morno com uma salada de legumes cruz ou cozidos.

Notas:

Depois desta vez já voltei a fazer estas panquecas usando cenoura ralada e ligeiramente cozida no vapor. Ficou igualmente delicioso.

Ligeiramente adaptado do livro: Cozinha para quem não tem tempo” de Mafalda Pinto Leite.

Veja também:
mini frittatas de salmão fumado.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Arroz de grão-de-bico

Refeição ligeira ou acompanhamento este arroz é sempre bem-vindo.
Sou uma fã do grão-de-bico e isso reflecte-se nos meus ensaios culinários.
Considerada a “carne dos pobres” esta preciosa semente tem compensado a falta de proteínas nos povos mais pobres do médio oriente e não só.
Por que não de vez em quando colocar de lado a carne e procurar nos legumes o equilíbrio?!




Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

1 Chávena de arroz basmati
1 Chávena de grão cozido
2 + ½ Chávena de caldo de legumes
1 Cebola pequena picada
1 Dente de alho picado
1 Fio de azeite
1 Pitada de curcuma
1 Folha de louro
Sal

Fiz assim:

Aqueça o azeite e aloure ligeiramente a cebola e o alho.
Junte a curcuma e o arroz e envolva bem para o arroz tomar os sabores.
Junte a folha de louro e regue com o caldo quente e deixe fervilhar com o tacho destapado.
Quando o arroz estiver perto do final da cozedura junte o grão envolva bem e rectifique o sal. Deixe o arroz acabar de cozer.
Tape o tacho e deixe repousar um pouco antes de servir.

Notas:

Coza o grão-de-bico e outras leguminosas em quantidade e congele em doses individuais. Reserve a água da cozedura e adicione-a a sopas e caldos de legumes.

Veja também:
couscous com grão-de-bico e legumes.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Tostas francesas

E que tal começar o novo ano como se começa um novo dia?!
Esta receita de pequeno-almoço é fácil e rápida, mas mesmo assim é mais usual aparecer na mesa de Domingo.
Ao publicar a maneira de confeccionar as tostas francesas estou a ter uma atitude egoista, pois pode ser que assim o pessoal cá de casa me comece a surpreender com um delicioso pequeno-almoço em vez de ser ao contrário, pois agora não há a desculpa: “mas eu não sei como se faz…”


Versão de impressão e arquivo desta receita aqui.


Usei:

6 Fatias de pão de forma sem côdea
3 Ovos
2 c sopa de açúcar amarelo (mascavado claro)
1 c chá de extracto de baunilha
1 c chá de canela em pó
½ c chá de noz-moscada ralada
½ c chá de sal
½ dl de leite

Fiz assim:

Numa tigela bata os ovos com o leite.
Junte o açúcar, o extracto, as especiarias e o sal, e misture bem.
Aqueça uma chapa ou frigideira anti aderente no fogão.
Molhe as fatias de pão na mistura de ovos, e coloque na chapa bem quente.
Deixe a cobertura de ovos alourar e com uma espátula vire as tostas para alourar do outro lado.
Sirva quente ou morno com mel, açúcar e canela, xarope de bordo ou geleia de canela.

Notas:

Se a chapa ou a frigideira for anti aderente não há necessidade e usar gordura, mas se tiver de usar use óleo vegetal de sabor neutro, como girassol ou colza e use um pincel para que a película de gordura seja muito fina.

Veja também:
crepes e talassas.